Em prol do desenvolvimento
da pecuária sustentável e mais produtiva, o presidente da União Nacional da
Indústria e Empresas da Carne (Uniec), reuniu hoje (8/5), com representantes da
Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Natalia Guarino, Sérgio Menezes,
da Secretaria de Estado de Agricultura (SAGRI) e Paulo Campos, da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), para o fomento de um projeto
inovador para uma pecuária sustentável no Estado.
“Hoje existem muitas
iniciativas voltadas para a melhoria, sustentabilidade e integração da
pecuária. E curiosamente o nível de adoção e aplicação não é tão alto. Nosso
papel é descobrir porque esses projetos tão abundantes não são aplicados na
proporção da necessidade da região”, disse Victer.
No último dia 06/5, também
houve outra reunião, que foi encerrada com mais uma fase concluída dessas
discussões. “Agora já temos uma ideia, uma linha a seguir, e continuaremos as
reuniões para avançar na elaboração do plano com uma proposta que vai ser
submetida a Câmara Setorial da Pecuária de Corte e ao Conselho Estadual do
Agronegócio e que passará a ser um programa público privado voltado para o
incremento da pecuária no Estado do Pará”, relatou Victer.
O início - Há um tempo a
Uniec procurou a Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), para
discutir com a representação dos produtores rurais, a situação da cadeia
agroindustrial da pecuária de corte no Pará. Especificamente, para a redução do
rebanho e a diminuição da oferta de bovinos para o Parque Industrial no Estado.
Após essa exposição, foi
realizada uma reunião da Câmara Setorial da Pecuária de Corte, que integra um
Conselho Estadual do Agronegócio, fazendo parte também o governo e iniciativas
privadas. Assim, foi estabelecido que a Uniec, a UFRA, a Embrapa e a Sagri,
reuniriam um grupo menor, para discutir a elaboração de um plano para enfrentar
essa situação. “Enfrentar a situação da pecuária não poder mais crescer com a
abertura de novas áreas, enfrentar a situação onde a pecuária sofre com a
competição com outras atividades e também, para analisar essa invasão de
matéria prima para outros Estados e exportações”, conta.
Para Francisco Victer, o
mercado da indústria local é a prioridade de atendimento. “O Estado deve zelar
pela sua própria economia. Industrializando, agregando valor, verticalizando a
produção do Estado é a melhor forma de internalizar o desenvolvimento”,
conclui.
Fonte: ASCOM Uniec
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